Manuel Cintra Ferreira, crítico de cinema do jornal "Expresso" e programador da Cinemateca, morreu hoje, domingo, aos 68 anos em Lisboa, vítima de cancro, disse o produtor Manuel Fonseca.
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Manuel Cintra Ferreira, nascido em Lagos em 1942, trabalhou no "Expresso" como crítico de cinema desde meados dos anos 1980 e era um dos mais antigos programadores da Cinemateca Portuguesa.
O corpo de Manuel Cintra Ferreira estará em câmara ardente a partir das 12 horas de segunda-feira na Igreja de Campo de Ourique, em Lisboa, e o funeral realiza-se na terça-feira, às 12 horas, para o cemitério do Alto de São João, onde será cremado.
Manuel Cintra Ferreira era um "homem que respirava cinema por todos os poros (...). Vivia para o cinema e tinha a mais prodigiosa memória. Se havia um filme que o Cintra não encontrava, não existia", disse à Lusa Jorge Leitão Ramos, também crítico de cinema do semanário "Expresso".
Recentemente, Manuel Cintra Ferreira doou à Cinemateca cópias de dois filmes de eleição: "A desaparecida", (1956), de John Ford, e "O ladrão de Bagdad" (1940), de Michael Powell, Ludwig Berger e Tim Whelan.
A Cinemateca retribuiu o gesto com a exibição de alguns dos filmes preferidos de Manuel Cintra Ferreira.