“Quis saber quem sou”, concerto teatral de Pedro Penim, chega agora a Braga, após uma bem sucedida digressão nacional nos últimos meses.
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Seis meses depois da estreia, “Quis saber quem sou” continua a não se importar de não saber quem (ou, neste caso, o que) é. A “relação híbrida”, como o próprio encenador Pedro Penim lhe chama, entre o texto de teatro e a musicalidade do concerto, não se perdeu. Pelo contrário. Depois de ter subido a mais de uma mão cheia de diferentes palcos – um deles o de um festival de música – tem “crescido”. Hoje pertence, além dos jovens que lhe dão vida, a todos aqueles que o vão assistir.
Quem o sublinha é Pedro Penim, que diz que a indefinição do espetáculo é “rapidamente ultrapassada”, dada a emoção que transmite. “A peça trata não só de um período histórico, mas de um património crítico e cultural, e as pessoas ligam-se de forma muito emocionada e emocional”.