
D'Angelo era uma espécie de recluso e só periodicamente surgia em público para lançar música
Foto: EPA
Morreu o músico norte-americano de soul D'Angelo. Tinha 51 anos e sofria de cancro do pâncreas.
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"A estrela brilhante da nossa família apagou a sua luz para nós nesta vida... Depois de uma prolongada e corajosa batalha contra o cancro, temos o desgosto de anunciar que Michael D'Angelo Archer, conhecido pelos seus fãs em todo o mundo como D'Angelo, foi chamado a casa", declarou a família em comunicado enviado à Variety.
D'Angelo era louvado por álbuns como o de estreia em 1995, "Brown Sugar", e "Voodoo", lançado em 2000.
"É uma perda muito triste o falecimento de D'Angelo. Passámos tantos e tão bons momentos. Vou sentir muito a tua falta. Dorme em paz D' Love You KING", escreveu DJ Premier no X em jeito de homenagem. D'Angelo e DJ Premier colaboraram no single de 1998 "Devil's Pie".
A revista "Pitchfork", uma bíblia da indústria musical, atribuiu a D'Angelo o mérito de ter ajudado a "definir o movimento neo-soul".
Nascido na Virgínia, D'Angelo era uma espécie de recluso e só periodicamente surgia em público para lançar música, a maior parte da qual recebida favoravelmente por fãs e críticos.
Em 2016, figurou numa lista de reprodução utilizada pelo antigo presidente dos EUA, Barack Obama, ao lado de outros grandes nomes da música como a superestrela da pop Janet Jackson, a cantora de soul Janelle Monae e o rocker de blues Gary Clark Jr.
