Diogo Piçarra plagiou, ou não, um tema da Igreja Universal do Reino de Deus? É esta a questão que mais se tem colocado na Internet nas últimas 24 horas e é, precisamente, nas redes sociais que vários nomes ligados à música portuguesa têm demonstrado o seu apoio ao compositor de "Canção do Fim".
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O intérprete, de 27 anos, tem ao seu lado vários colegas de profissão, alguns deles com quem trabalhou nos últimos anos.
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É o caso de Agir, que no seu perfil de Instagram diz que consegue "mostrar 'montes' de músicas com a mesma progressão harmónica e com uma melodia com intervalos praticamente idênticos". "Óbvio que não é plágio. 'Don't worry' ['Não te preocupes'], meu puto. Continuas o maior!", acrescentou ainda.
Raquel Tavares apoia de igual forma Diogo Piçarra. "Foste grande, rapaz! O resto é uma tolice", considera a fadista, que acha "bonito" que o músico se tenha justificado. "Mas o importante é que continues focado!", salvaguarda.
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Os irmãos David e Mickael Carreira afinam pelo mesmo diapasão. O segundo diz, de resto, que está com ele "a cem por cento".
Já Fábia Rebordão, que sublinha que "o caminho é em frente", "subscreve tudo" o que o autor de "Canção do Fim" disse quando se justificou, esta segunda-feira, das alegações de plágio de que tem sido alvo nas últimas 24 horas.
Diogo Piçarra explicou, também a partir das redes sociais, que "a simplicidade tem destas coisas e só quem não cria arte é que nunca estará nesta posição". O músico escreveu que a sua "consciência está tranquila" e que é ele o "mais surpreendido no meio disto tudo", quando internautas apontaram semelhanças evidentes entre o tema que compôs, e que conseguiu o apuramento para a final do Festival RTP da Canção, e "Abre os Meus Olhos", inserido no Volume II do álbum "Cânticos do Reino", da IURD.
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O compositor assegura que ""Canção do Fim'" surgiu em 2016, juntamente com muitos outros" temas do seu mais recente trabalho discográfico, "do=s". "É engraçado como a vida tem destas coisas, coincidência divina ou não, perceber que a Internet é o verdadeiro juiz dos tempos modernos. Aclama mas também destrói", realçou.
A RTP, que organiza o certame que definirá, no próximo domingo, o sucessor de Salvador Sobral na História de Portugal no Festival Eurovisão da Canção, já se pronunciou sobre o caso, referindo apenas que "a direção de programação está a acompanhar o assunto com atenção".