Ao 2.º dia, T-Rex abriu o palco principal perante um público a compor-se, enquanto o secundário começou cedo a aquecer, com delicioso blues-rock.
Corpo do artigo
Segundo dia dos NOS Alive, 17 horas e os The Heavy já tocam no palco Heineken, animados como se fossem cabeças de cartaz, tal a entrega e energia. Blues rock delicioso, juras de amor ao público português por parte do vocalista Kelvin Swaby, e o grupo britânico deu logo saída para uma noite que se espera novamente concorrida, quanto a concertos mais marcantes. Nesta sexta-feira de Alive, com um público maioritariamente mais jovem – ou não fosse a grande estrela do cartaz Dua Lipa –, há artistas como Arlo Parks, Aurora ou Michael Kiwanuka para ver.
Ainda no Heineken, as Larkin Poe, que se sucederam a The Heavy, duas irmãs de Nashville, Tenesse, com muitas histórias para contar, trouxeram o seu rock, com blues, folk, bluegrass e uma pitada de country a uma multidão crescente, falando sempre da relação próxima fraterna, de como estão na música há anos, sempre se apoiaram, juntas na luta por um lugar e na defesa destas sonoridades “tão americanas”, como explicavam. O público reagiu com afeto, gritos e dança, como se quer.
T-Rex abre palco NOS
Daniel Benjamim, ou T-Rex, há cerca de seis anos oficialmente na música e já com um currículo impressionante, trouxe rap, hip hop, R&B e trap para abrir o palco NOS, que foi partilhando com amigos e onde foi desfilando temas como “Pra mim”, “Distância” ou “Toma conta”.
Perante uma multidão a adensar-se – afinal, ainda o ano passado o cantor e compositor português esgotou o Coliseu dos Recreios em Lisboa –, T-Rex esteve à altura do desafio, num momento clara e compreensivelmente importante. Sempre agradecendo à sua “família do NOS Alive”, como chamou ao público, terminou com ”Anti antes”.
No palco principal do NOS Alive, a noite segue com Ashnikko e Arlo Parks, a última em substituição de Tyla, que cancelou na quarta-feira a sua passagem pelo festival.
No secundário, as maiores expetativas recaem sobre a norueguesa Aurora e o britânico Michael Kiwanuka.
Por enquanto, e sendo o dia com mais jovens e famílias, o público parece mais disperso, com muitos a aproveitar as primeiras horas após a chegada para visitar os cada vez mais numerosos e completos stands das marcas, com todas as atividades, jogos e brindes que disponibilizam. A atuar no Palco Clubbing WTF, a jovem cantora portuguesa Diana Lima atraiu também uma composta plateia de
seguidores, num espaço que esta noite acolhe Jüra, outra jovem portuguesa que deverá atrair atenção.
Para quem ainda vem ou já está no NOS Alive, este ano há novidade boa no recinto: a bancada junto à zona vip e de imprensa tem mais de 300 lugares sentados, disponíveis para qualquer pessoa do público, ainda que obviamente limitada à disponibilidade.