Projeto "Cantar Morangos com Açúcar – 20 anos", foi apresentado, esta terça-feira, em Lisboa, pretendendo celebrar duas décadas de uma das séries mais icónicas da televisão. Primeiro concerto será no Porto e último em Lisboa.
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“Vamos reunir as vozes que nos fizeram vibrar, os artistas que nos acompanharam, os amigos que fizemos pelo caminho. Vamos trazer de volta aquela energia única, aquela nostalgia doce que só os Morangos conseguem despertar. Isto não vai ser apenas um espetáculo, vai ser um reencontro”. Assim resumiu esta terça-feira, ao final do dia, o cantor, dançarino, coreógrafo e produtor, Cifrão, o novo projeto que irá produzir.
"Cantar Morangos com Açúcar – 20 anos", pretende lembrar a série que marcou várias gerações. É aliás uma “carta de amor” à produção e aos fás, resumiu o músico. Segundo Cifrão, o conceito é o de uma espécie de supergrupo onde vários elementos que acompanharam a evolução musical da série se juntam para interpretar os temas acumulados ao longo de mais de 20 anos.
“O ano passado reunimos as bandas mas não nos cruzamos. Esta é a primeira vez que vamos cruzar bandas e vozes”, adiantou o criador e também produtor dos concertos: para já são dois, o primeiro no North Festival a 23 de maio, o último a 28 de novembro na Meo Arena de Lisboa, sendo possíveis mais datas “e surpresas” pelo meio.
O grupo é composto por cantores como Edmundo Vieira e Paulo Vintém (D'ZRT), Diana Monteiro (Just Girls), Luke D'Eça (4TASTE), MARIIANA, TT e mais nomes possivelmente a anunciar – FF foi já dado como convidado.
Ao JN, Cifrão explicou como tudo começou, há já vários meses, quando os vários projetos que foram compondo as bandas sonoras das diferentes temporadas da série andavam na estrada: “quando pensei neste projeto, pensei como é poderíamos celebrar os 20 anos dos “Morangos com Açúcar” de uma forma que nunca tínhamos feito. E esta ideia já andava a correr na minha cabeça há muito tempo: nós trabalhámos muito enquanto bandas, mas nunca nos tínhamos misturado desta forma, nunca tínhamos pegado em pessoas de bandas diferentes e juntado para criar um único grupo, um único projeto”, frisou.
Com a celebração dos 20 anos, “proporcionou-se” avançar. “E andámos a pensar no conceito, no nome… o projeto já se chamou Amar Morangos, Viver Morangos, e no final chegámos ao Cantar Morangos, porque é o que vamos fazer, é cantar as músicas mais icónicas dos Morangos com as vozes icónicas dos Morangos. E isso fez o clique de que este projeto ia ser realmente uma coisa muito diferente”, adianta.
O grande objetivo é então celebrar as músicas que marcaram muitas pessoas: “é isso que estamos a tentar fazer, criar um projeto que para viver as músicas que para nós também fizeram parte da nossa história, mas que também fizeram parte da geração - e que as pessoas vão poder ver agora cantadas por pessoas diferentes”.
Para o músico e dançarino, nos “Morangos” as canções “foram protagonistas da série”, cruciais para a ligação que se criou com os vários públicos. “Há pessoas que pediram outras em casamento com o ‘Verão azul” e já nos disseram isso, há pessoas que deram o
primeiro beijo com o “Querer voltar”, há muitas histórias engraçadas. Há artistas que agora são músicos e que cresceram a ouvir os discos", resume.
Na apresentação, também Paulo Vintém reforçou como sempre recebeu mensagens de pessoas que acompanharam a série, e a quem as músicas marcaram, as ajudaram em momentos difíceis. “É importante passarmos essa mensagem [de união] porque hoje o mundo está diferente”, frisou.
Os bilhetes para o concerto da Meo Arena a 28 de novembro já foram colocados à venda, com preços a começar nos 35€.
Para o North Festival, onde o “Cantar Morangos” passa a 23 de maio, os bilhetes começam nos 55€ (diário) ou 90€ para passe, se comprado em early ticket.
O bilhete diário VIP custa 85 euros e o passe VIP, se comprado em early ticket, fica a 180 euros.