“Estradas” é editado na sexta-feira e foi feito em colaboração com a italiana Valentina Magaletti.
Corpo do artigo
A produtora e DJ portuguesa Nídia edita este mês um novo álbum com a multi-intrumentista italiana Valentina Magaletti. O disco será lançado pela editora francesa Latency e é apresentado ao vivo em outubro, no festival Out.Fest, no Barreiro.
“Estradas”, com edição prevista para dia 13 de setembro, é um “eletrizante álbum de música de dança, nascido do calor siciliano e refinado sob chuva inglesa”, que “transcende barreiras culturais e ambientais, mostrando a mestria rítmica e conexão da dupla através de batidas intrincadas e melodias contagiantes”, lê-se no site oficial da etiqueta Latency.
O “ritmo supremo”
Composto por nove temas, com nomes como “Andiamo”, “Nasty” ou “Ta a bater ya”, o álbum, que tem produção de Tom Halstead, “celebra a linguagem universal da música, imergindo os ouvintes num mundo onde o ritmo reina supremo e o movimento é inevitável”.
Nídia & Valentina integram o cartaz do festival Out.Fest, cuja 20.ª edição acontece entre os dias 2 e 6 de outubro no Barreiro. A atuação da dupla está marcada para o dia 5, na ADAO - Associação Desenvolvimento Artes e Oficios.
Nídia é uma produtora e DJ, anteriormente conhecida como Nídia Minaj, e é representada pela editora Príncipe Discos.
É urgente dançar
O seu álbum de estreia, “Nídia é má, Nídia é fudida”, lançado em 2017, entrou na lista dos melhores do ano, na categoria de música eletrónica, da revista norte-americana Rolling Stone.
Em maio de 2020, Nídia editou “Não fales nela que a mentes” e em outubro do ano passado lançou “95 Mindjeres”. Da discografia de Nídia fazem também parte alguns EP.
Em 2017 e 2023, a produtora e DJ portuguesa colaborou em discos de Fever Ray, projeto da sueca Karin Dreijer, do grupo pop avant-garde The Knife.
“IDK about you”, tema coproduzido por Fever Ray e Nídia, que integra o álbum “Plunge”, figurou na lista das melhores canções de 2017 da Pitchfork.
A exigente publicação norte-americana diz que “a música de Nídia é a catarse” e “a urgência que faz com que a própria dança pareça uma forma de desobediência civil”.