Ator português foi acusado pela realizadora norte-americana A. M. Lukas de a ter drogado e violado e recusou pagar para não ir a Tribunal. Alegado caso remota a abril de 2006, em Nova Iorque.
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No dia 20 de novembro de 2023, A.M. Lukas (pseudónimo de Anna Martemucci) interpôs uma ação judicial contra o ator português Nuno Lopes, por alegadamente a ter drogado e violado em abril de 2006, durante o Festival de Cinema de Tribeca, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.
De acordo com a denúncia processual, que faz agora seis meses que foi materializada, a guionista norte-americana, de 41 anos, conheceu o ator, de 45, na estreia mundial do filme “12 Horas até ao amanhecer”.
Os dois terão conversado e, após um copo de vinho, a realizadora terá começado a sentir o corpo “mais pesado do que o normal”, perdendo depois, diz, a consciência.
A. M. Lukas alega ter presente a imagem de estar nua e a ser tocada por Nuno Lopes, no seu apartamento.
Após o sucedido, a cineasta foi diagnosticada com transtorno de stress pós-traumático e com transtorno de bipolaridade, tendo começado, alega, a ter pensamentos suicidas.
Nuno Lopes negou as acusações
Em comunicado, Nuno Lopes referiu, na altura, ser “moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos” de que foi acusado.
“Jamais drogaria alguém e jamais me aproveitaria de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias. Nem hoje, nem há 17 anos”, sublinhou.
Os advogados da alegada vítima pediram que o ator “propusesse uma quantia monetária para este caso acabar e um pedido de desculpas”, mas a estrela portuguesa da série da Netflix “White lines” recusou o acordo confidencial e avançou para tribunal.