Party Sleep Repeat é hoje na Oliva Creative Factory, em São João da Madeira. Boogarins são a atração.
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O dia é de Party Sleep Repeat. São João da Madeira, mais propriamente a Oliva Creative Factory, recebe a décima edição do festival. E é a primeira a ter uma atração estrangeira. A escolha recaiu sobre Boogarins, a banda brasileira de rock psicadélico que rumou especialmente de Goiânia para a celebração de música e de amizade que acontece a partir do meio da tarde e segue noite fora. Os nacionais Ganso, Memória de Peixe e Ilusão Gótica, entre outros nomes, compõem o restante alinhamento.
São quatro palcos e nove concertos – o primeiro às 16 horas, o último às 2.40 da madrugada. “Pela primeira vez, decidimos apostar num cabeça de cartaz internacional. Os Boogarins vêm apresentar o seu último álbum, ‘Bacuri’, e diria que é a grande novidade do festival”, adianta ao JN Tiago Valente dos Santos, presidente da Associação Cultural Luís Lima, promotora do evento.
Na décima edição, começou a ser difícil para a organização focar-se apenas nos grandes nomes da música alternativa portuguesa. Porque, frisa Tiago, a ideia continua a ser “oferecer novidade ao público e alguma diferenciação nas propostas”. “Portanto, tanto Boogarins como Fidju Kitxora [apresentados como uma “entidade bem recente e meia misteriosa, em trânsito entre Lisboa e Cabo Verde] são artistas mais novos e mais frescos em termos daquilo que normalmente poderíamos programar”, explica.
A banda lisboeta Ganso dá o pontapé de saída da programação noturna do Party Sleep Repeat, pelas 22.30 horas, no palco interior Sala dos Fornos. Seguem-se Boogarins, à meia-noite, Fidju Kitxora (1.30 horas), e Supa (DJ set) para terminar. Mas isso é o que acontece à noite. Antes, já os ritmos imersivos vão estar a soar.
Bilhetes a 35 euros
O festival arranca com os portugueses Ilusão Gótica, no palco Centro de Arte Oliva, um espaço com lotação limitada devido às obras de arte existentes no local. A seguir, a partir das 17 horas, também o Palco Terraço tem um número restrito de público. Atuam aí Romeu Bairos – cujo trabalho se apresenta como uma reinterpretação contemporânea dos cantares tradicionais dos Açores, de onde é natural Romeu– e Bad Tomato, com as suas sonoridades punk.
Memória de Peixe, Vaiapraia e Travo sobem ao palco Alameda ao fim da tarde. E a chuva, se cair, não vai colocar em causa o festival. “Não deixará de acontecer, nunca. Teremos apenas, eventualmente, de mover alguns concertos e adaptá-los, para poder oferecer uma boa experiência ao público”, diz Tiago Valente dos Santos. Os bilhetes custam 35 euros.