
Foto: Pedro Granadeiro / Arquivo
Académicos e escritores louvam o “grande prosador” e “poderoso contador de histórias”, mas lamentam a visão redutora da sua obra e a escassa representação no ensino.
Apaixonado, torrencial, satírico, polemista, Camilo Castelo Branco foi, na vida como nos livros (quase) tudo e o seu contrário. Só nunca deixou de ser genial, espraiando a sua ilimitada verve em mais de centena e meia de livros. Nas vésperas do bicentenário do seu nascimento, e no dia em que arranca um congresso internacional em sua homenagem, sucedem-se as iniciativas (ver página seguinte) que louvam, nas palavras do professor universitário Cândido Oliveira Martins, “um grande prosador da língua portuguesa, poderoso contador de histórias e versátil cultor de vários géneros”.
