Sete escolas esgotaram esta manhã de segunda-feira o Teatro do Campo Alegre, no Porto, para assistir ao espetáculo "Aruna e a arte de bordar inícios", de Ainhoa Vidal, no âmbito do Festival Internacional de Marionetas do Porto. A peça é uma metáfora social.
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"Aruna e a arte de bordar inícios" foi o mote para juntar várias crianças no Teatro do Campo Alegre. Das sete escolas presentes, havia alunos mais velhos que estavam ali para revisitar as escolas artísticas e alunos mais novos que foram pelo espetáculo de marionetas.
À entrada do teatro, sentiu-se uma certa algazarra. Por um lado, organizam-se os Andantes (cartões de metro) dos alunos mais pequenos e, por outro, havia o frenesim para que não pusessem os dedos nos placards eletrónicos - aparentemente, os miúdos pensavam que seriam interativos e que os podiam alterar como se fossem os seus tablets. Ainda antes de entrar na sala de espetáculo propriamente dita, podiam ver a exposição feita por Eleonore Labatut e Simon Deprez, arquitetos dedicados ao trabalho de reconstrução em lugares atingidos por catástrofes naturais. Um prólogo para o que ali estavam prestes a descobrir.