Artista sul-coreana desafiou, na sexta-feira à noite, o formato de concerto na abertura do Amplifest.
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Imaginem o som de um violoncelo e um concerto onde atua um músico observado pelo público. E agora podem desistir, porque a atuação de Okkyung Lee, sexta à noite, no átrio do Museu de Serralves, num dos momentos de abertura do Amplifest, desafiou todas as expectativas sobre o instrumento e sobre o formato de um concerto.
Nascida na Coreia do Sul, em 1975, Lee absorveu influências ocidentais na clássica, no jazz e no noise, sem perder contacto com as raízes musicais do seu país. Colaborou com nomes como Laurie Anderson, Thurston Moore ou John Zorn. É figura magnética na cena experimental de Nova Iorque.