Protesto no segundo e último dia da homenagem ao escritor em Baião marcado pela fraca adesão popular.
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“Uma nova providência cautelar, esta de cariz popular”, pedindo a suspensão da trasladação das ossadas de Eça de Queiroz de Baião para o Panteão Nacional irá dar entrada no Tribunal, anunciou, este domingo, António Fonseca, organizador de uma pretensa manifestação às portas da Fundação Eça de Queiroz (FEQ). Lá dentro, na FEQ, o célebre romancista estava em câmara ardente para quem lhe quisesse prestar uma última homenagem antes da partida para Lisboa prevista para a próxima quarta-feira, 8 de janeiro.
A manifestação resumiu-se a um ajuntamento, não mais de 10 pessoas, alguns deles políticos locais do PSD e do Chega. “Estamos aqui poucos, não há como negá-lo, mas se fôssemos, porta a porta, perguntar aos cidadãos de Baião poucos seriam aqueles que estariam de acordo com a trasladação”, crê Ana Raquel Azevedo presidente do PSD/Baião. António Fonseca apontou o dedo ao alegado caciquismo do poder local dos socialistas. “As pessoas têm medo de se manifestar a favor de algo que vá contra a Câmara”, reforçou.