Este sábado, a Maia é palco de um espetáculo em que as melodias da música clássica vão ecoar pela Praça Vieira de Carvalho. Com entrada gratuita, o Maia Symphonic recebe pela oitava vez a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
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A cidade da Maia é palco, este sábado, de um espetáculo em que as melodias da música clássica vão ecoar pela Praça Vieira de Carvalho. Com entrada gratuita, o Maia Symphonic recebe pela oitava vez a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, sob a batuta do maestro Cláudio Ferreira. Uma noite de celebração musical, em que cada acorde será uma homenagem à beleza da música clássica.
A sedução deste concerto reside na seleção de obras que atravessam os séculos e os corações dos amantes da música clássica. Rui Pereira, coordenador da Orquestra, explica ao JN de onde vem a magnitude do espetáculo: “A inspiração para este concerto vem de algumas das óperas mais célebres do repertório, muitas com melodias que sabemos trautear, por exemplo, de Rossini, com a abertura de ‘Guilherme Tell’”.
Este concerto “é também um olhar sobre a ópera romântica que tem muitas heroínas nas suas histórias e que deu origem a músicas conhecidas; portanto, é sobretudo um encontro desse repertório lírico”. O coordenador revela ainda: “Temos também música portuguesa de Alfredo Caile, que é mais conhecido por ser o autor da ‘Portuguesa’, o hino nacional, mas que foi um artista multifacetado, foi poeta e pintor. E vamos ouvir também a ‘Carmen’ de Bizet”.
Uma longa parceria
O Maia Symphonic é fruto da contínua parceria entre a Câmara da Maia e a Casa da Música, que, ano após ano, traz à comunidade espetáculos de “elevada qualidade”, numa “verdadeira festa para os sentidos, onde a diversidade de géneros e formatos promete agradar todos os públicos”, diz ainda Rui Pereira.
“É uma das missões da Casa da Música: dar a conhecer a música do nosso tempo, escrita pelos compositores do nosso tempo, e isso tem uma grande influência em todos os agrupamentos da Casa, e também na Orquestra Sinfónica, porque o tipo de linguagens e as estéticas são muito variadas”, conclui Rui Pereira.
Com uma tradição de excelência, a Orquestra tem colaborado com grandes maestros e compositores, afirmando-se como um ícone clássico contemporâneo.