Espetáculo especial da banda de Nélson e Sérgio Rosado terá, este sábado, duas orquestras no palco da Meo Arena e convidados especiais como Aurea, Calema e Diogo Piçarra.
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É uma celebração e uma revisita a dezenas de temas de sucesso como nunca antes foram ouvidos, mas também é uma causa solidária: os Anjos sobem este sábado (21.30 horas) ao palco da Meo Arena, em Lisboa, para assinalar 25 anos de carreira e mais de 15 discos editados. Contarão com uma legião de fãs.
Foi em 1999 que os irmãos Nelson e Sérgio Rosado editaram “Ficarei”, o primeiro disco. Depois de passarem por concursos de rádio e televisão - e pela banda Sétimo Céu - o duo lançava-se logo com um álbum bem acolhido, algo que se tem prolongado por 25 anos.
Para marcar a data redonda, o grupo reúne em palco duas bandas sinfónicas: a da Guarda Nacional Republicana e a da Polícia de Segurança Pública, num conjunto de mais de 150 elementos, que promete ser a maior produção do género em território nacional.
Em conjunto com estas duas entidades - GNR e PSP -, a celebração fica também marcada pelo cariz solidário, já que a totalidade da bilheteira reverte para o “Pacto Contra a Violência”, rede de entidades públicas e privadas que, em conjunto com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género se mobilizam no apoio ao trabalho das estruturas da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica.
Está prometida a presença de convidados especiais: Aurea, Diogo Piçarra, Calema e Nuno Ribeiro estão entre os artistas convidados pela banda. Jéssica Ângelo, vencedora de um passatempo, também subirá a palco para cantar com o duo “Nesta noite branca”.
O preço dos bilhetes vai dos 25 aos 45 euros (mais taxas).
O processo contra Joana Marques
Enquanto isso, Nelson e Sérgio Rosado mantêm a intenção de processar judicialmente a humorista Joana Marques, pedindo uma indemnização de um milhão de euros.
Em causa está um sketch de 2022 em que Joana Marques fez uma montagem humorística com a atuação dos Anjos no Autódromo do Algarve, em abril desse ano.
O espetáculo ficou marcado por vários problemas técnicos quando os Anjos entoaram o hino nacional e foram acusados de desafinar.
Já no outono, os irmãos garantiram, em diversas entrevistas, que a situação não se resumia apenas a uma “piada”, e vincaram que a Justiça seria “o local certo” para resolver o caso.