
A viver em Lisboa há mais de duas décadas, músico norte-americano diz-se cada vez mais influenciado pela cultura portuguesa
Foto: Ian Witchell
Sétimo disco a solo do fundador dos Animal Collective foi gravado em Lisboa e conta com a participação de músicos portugueses.
Corpo do artigo
Noah Lennox trocou o frenesim de Baltimore pela luz de Lisboa, há já mais de 20 anos. Começou com uma história de amor por uma portuguesa, evoluiu com o nascimento dos filhos, hoje jovens – Nadjia, de 19 anos, até escreve e canta em português no novo disco do pai. Noah, ou Panda Bear, não sabe bem o que é, mas há algo em Lisboa e nos portugueses que liga com ele e se impregna inconscientemente na sua música. Seja o que for, é bom: o 7º disco a solo do Animal Collective, “Sinister grift”, soa a uma mistura de Beach Boys com Paul Simon, exultam os fãs; é como uma longa, matizada, nostálgica e bem-vinda canção de verão, dizemos nós; é um disco com camadas e sobre metamorfoses e mais a lembrar o outono, confessa o autor.
