
Novo disco da banda é um trabalho sobre empatia, marcado pelas vicissitudes da vida
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Quarto disco do coletivo de Brooklyn reforça-lhes o justo estatuto de nova coqueluche da new wave. A banda atua em Lisboa este mês.
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"Dance called memory", regresso dos Nation of Language aos discos que se deu no final de setembro, é um paradoxo: os temas, liricamente, tornam-no no mais pesado dos trabalhos do coletivo de Brooklyn. Versam sobre amizades desfeitas, sobre doença e o desespero individual. É o mais humano e visceral conjunto de canções da banda, mas o seu peso não nos carrega, muito pelo contrário: nas melodias do trio, algo transmite esperança, ânimo. Vontade, quando muito, de expiar os problemas, ou as memórias, pela dança.
