A estratégia do Plano Nacional das Artes 2024-2029 é apresentada esta segunda-feira em Lisboa, numa cerimónia que contará com intervenções da Ministra da Cultura e do Ministro da Educação.
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O Plano Nacional das Artes (PNA), que entrou em vigor em 2019, tem expandido o seu alcance territorial e hoje colabora com mais de 65% das escolas em Portugal, incluindo ainda instituições no estrangeiro em países como Moçambique, Angola, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Em 2024, o PNA já se consolidou como uma peça-chave na integração das artes e da cultura no sistema educativo português. Além disso, mais de 70% das autarquias já aderiram ao PNA, num esforço conjunto com instituições culturais, áreas metropolitanas e o ensino superior, promovendo uma visão que liga a educação à fruição artística e patrimonial -, segundo informação divulgada pelo Governo.
Um dos grandes trunfos do PNA tem sido a implementação de projetos como o Plano Cultural de Escola, que já envolve mais de 500 agrupamentos escolares, e o Programa Artista Residente, que permitiu realizar mais de 300 residências artísticas em instituições escolares nos últimos cinco anos. Estas iniciativas têm contribuído para transformar as escolas em verdadeiros polos culturais, com especial atenção dedicada aos territórios mais vulneráveis, onde a inclusão social se cruza com a educação através das artes.
Outro destaque é a Mochila Cultural, programa que democratiza o acesso a patrimónios e processos artísticos, utilizando-os como ferramentas pedagógicas.
O impacto destas iniciativas é visível nas práticas pedagógicas inovadoras que estão a surgir, ligando as comunidades às escolas e criando projetos educativos mais intencionais e integrados, assegura o Governo.