Plutónio, Capitão Fausto e Dillaz são os artistas mais nomeados no arranque este ano. Gala acontece logo à noite no Coliseu de Lisboa e promete “atuações inéditas e colaborações inesperadas”.
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É esta noite que são conhecidos os artistas portugueses que mais se destacaram na indústria musical no último ano. Promovidos pela Audiogest, os Play- Prémios da Música Portuguesa pretendem celebrar a música lusófona – e, ao fazê-lo, impulsionar novos artistas, encontros inéditos e colaborações futuras.
Na sua 7ª edição, os prémios lançados em 2019 contam com Plutónio, Capitão Fausto e Dillaz como os artistas com mais hipóteses na casa de partida: são os mais nomeados este ano, acumulando três indicações cada.
Com duas nomeações cada, seguem-se três vozes femininas: Ana Moura, Bárbara Bandeira e Sara Correia. Outros nomes, como Slow J, Nininho Vaz Maia, Calema, D.A.M.A, Ana Lua Caiano ou Os Quatro e Meia, competem por prémios com uma indicação cada. Na categoria de Artista Revelação, os nomeados são os Bandidos do Cante, Bluay, Buba Espinho e Iolanda, vencedora do Festival da Canção no ano passado, com “Grito”.
Convidados e surpresas
Os quatro concorrentes ao prémio Revelação são precisamente alguns dos artistas confirmadas para atuar na gala: Bluay, Iolanda, Bandidos do Cante e Buba Espinho irão protagonizar um momento que será um tributo a um músico nacional, ainda por revelar.
De resto, prometem-se “atuações inéditas, colaborações inesperadas” e mais momentos de tributo. Bárbara Bandeira, nomeada para Vodafone Canção do Ano e Melhor Artista Feminina, irá apresentar pela primeira vez ao vivo vários temas do seu recém-lançado EP “Lusa: ato I”.
Nomeados para Melhor Grupo, os Calema também estão confirmados, assim como está prometida uma atuação colaborativa de Diogo Piçarra, SleepyThePrince, Agir e Nenny, promovida pelo produtor Mizzy Miles.
Outro dos destaques da noite será uma atuação conjunta de Marta Pereira da Costa, Lina e Marco Rodrigues, todos nomeados na categoria de Melhor Álbum Fado; e também o universo da música ligeira e popular será celebrado, numa reunião entre os Toka & Dança, Toy, 4 Mens e Rui Bandeira, cujas canções estão nomeadas para a categoria Melhor Canção Ligeira e Popular.
Novidades nos prémios
A gala desta noite volta a contar com a apresentação de Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves, e será transmitida em direto na RTP1 e plataformas, a partir das 21 horas.
É então que começa a entrega dos prémios que funcionam da seguinte forma: as nomeações nas categorias Vodafone Canção do Ano, Melhor Artista Feminina, Melhor Artista Masculino, Melhor Grupo, Melhor Álbum, Prémio Lusofonia e Artista Revelação são escolhidas pela Academia Play, composta por cerca de 200 profissionais ligados à indústria musical, entre agentes, managers, artistas, produtores, promotores de espetáculos, técnicos, jornalistas e divulgadores de música.
Jã nas categorias Melhor Álbum de Fado, Melhor Canção Ligeira e Popular, Melhor Videoclipe, Melhor Álbum de Jazz e Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita, as nomeações foram selecionadas “por comités especializados, que analisaram as obras a concurso e decidiram os eleitos.”, adianta a organização do evento.
A estes, soma-se o Prémio Carreira que só será revelado durante a Gala, e que é decidido pela direção da Audiogest - que, após a suspensão do apoio aos Play por parte da GDA, assume sozinha a promoção do evento.
No Prémio da Crítica há novidades este ano: foram introduzidos os nomeados, numa categoria que até agora contava apenas com a revelação do vencedor no dia da gala. Há, assim, este ano quatro discos ou artistas nomeados – “Carta de alforria” de Plutónio, “Subida infinita” dos Capitão Fausto, “Suspiro…” de Maria Reis e “Vou ficar neste quadrado” de Ana Lua Caiano. Tanto os nomeados como o vencedor são eleitos por um grupo de críticos, jornalistas e divulgadores de música.