Miguel Gameiro & os Pólo Norte celebram 30 anos de carreira este sábado e convidam Mariza e Pedro Abrunhosa para espetáculo único no Campo Pequeno.
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Parecendo que não, passaram-se mais de 30 anos desde que Miguel Gameiro se juntou com músicos amigos, na zona de Sintra, para criar os Pólo Norte, grupo de pop à portuguesa que nos trouxe temas como “Deixa o mundo girar”, “Aprender a ser feliz” ou “Pura inocência”, entre tantos outros.
Este sábado, no Sagres Campo Pequeno, em Lisboa, os Pólo Norte fazem a festa das três décadas e convidam o público a participar numa noite que, garantem ao JN, será “especial”. A ajudar, estarão convidados como Mariza e Pedro Abrunhosa e ainda algumas “surpresas”.
Com tantos anos de estrada como de carreira, Miguel Gameiro e o grupo preparam este espetáculo único com afinco, há já semanas, enquanto inevitavelmente refletem sobre o percurso que os trouxe a este momento – e o quanto mudou, desde então.
“É difícil resumir tantos anos de grupo, mas destaco sempre aqueles momentos em que chegamos ao palco e há muitas pessoas a cantarem as nossas músicas. Simplesmente isso. O primeiro disco, foi um ponto marcante, houve outros momentos muito bons, mas o mais especial é sempre termos pessoas a cantar e a celebrar”, adianta Gameiro.
Pelo meio, a banda teve “interregnos”, trocas de elementos, projetos paralelos, carreiras a solo. Mas os Pólo Norte nunca desapareceram, e as canções “foram ficando na memória, que é o que mais nos toca”, refere ainda o vocalista.
Canções intergeracionais
Segundo o cantor, a banda “teve alguma sorte”: surgiu numa altura em que “não havia tanta coisa” como atualmente. Mas, ainda assim, há todo “um caminho que foi sendo trilhado”, garante.
“O difícil, de facto, é a continuidade. Costumo dizer que isto é a grande maratona, não são os 100 metros. E, ao fim de 30 anos, ainda conseguimos estar na memória das pessoas. Na memória da geração que nos acompanhou e dos filhos da nossa geração. É muito bom poder dar essa continuidade”, reitera Gameiro.
Neste concerto especial, sendo “difícil percorrer a discografia toda” há a ideia de recuperar alguns temas “que não são normalmente tocados”, sendo esperadas também as tais “surpresas”.
“A ideia será ir ao encontro de todos. Ir ao encontro daqueles que nos acompanham sempre, que poderão ver um concerto diferente; e do outro público que não costuma acompanhar-nos, que poderá ouvir as músicas que conhecem e gostam, e todas as nossas facetas”, conclui a banda.
O concerto começa pelas 21 horas. Os bilhetes, já muito limitados, têm preços que começam nos 22 euros.