Um festival voltado para as novas gerações, com 30 horas de música, mais de 20 projetos musicais nacionais e internacionais e, pelo menos, 30 mil festivaleiros (10 mil por dia) a “fazer a festa”, durante os três primeiros dias de agosto, são as principais bases da segunda edição do Festival Ponte D’Lima.
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O festival, que vai decorrer num recinto rodeado de verde e próximo do rio Lima, às portas da vila de Ponte de Lima, foi apresentado esta quarta-feira, a 78 dias da sua realização.
O evento está agendado para 1, 2 e 3 de agosto, no recinto da Expolima, com a organização a destacar no topo do cartaz nomes como !!! (Chk Chk Chk), Osees, Shame e Ana Lua Caiano. Mas também alinha os projetos musicais Omar Souleyman, The Last Internationale, Pongo, Mão Morta, Kokoko!, Conjunto Corona, Glockenwise, Unsafe Space Garden, Surma, Gator, The Alligator, Baleia Baleia Baleia, Youth Hard, Kamikazes, Marquise, Catarina Silva, Matko Destrokanov e Vivax.
"É uma boa colheita, esta de 2024", considerou hoje na conferência de imprensa de apresentação do festival, Jorge Dias, produtor do evento, comentando que esta segunda edição do Ponte D’Lima avança com um "cartaz eclético”.
Depois de uma primeira edição em 2023, em que “mais de 70% do público veio de fora do Minho [e também de Portugal]”, a organização mantém o objetivo para este ano. Segundo o produtor, a venda de bilhetes até agora revela que "a toada mantém-se”, com a procura de público de fora da região.
Para esta edição, destaca “algumas melhorias” ao nível da logística, num festival que oferece campismo junto ao recinto, numa zona verde “coberta de sombra e com pontos de luz e água”, estacionamento “à porta” e proximidade do centro da vila. “Olhamos para esta edição com uma noção de responsabilidade. É uma edição em que temos de acertar em alguns vetores, temos de melhorar e é isso que fazemos, significativamente a nível do cartaz, a própria imagem do festival reposicionou-se no sentido de se internacionalizar”, declarou Jorge Dias
“A nossa real vontade é ter 10 mil pessoas diariamente no festival e criar ainda mais onda do que no ano passado, para no fundo continuar esta toada de fazer do Festival Ponte D’Lima, um dos grandes festivais de Portugal", acrescenta.
Presente na conferência de imprensa, Paulo Sousa, vice-presidente da câmara de Ponte de Lima, enalteceu a realização de uma segunda edição deste festival que “comunica o território” e promove a sua transformação através da “música e a arte”.
“Todos nas nossas vidas fomos marcados por festivais”, notou, anunciando que aquela autarquia vai apostar no “estímulo dos jovens”, para que estes possam "viver o festival sem custos”, com a oferta de bilhetes “a todos os alunos do ensino secundário”.