Compositor minimalista holandês e tocador de alaúde atua esta quarta-feira em Lisboa e depois segue em digressão pela Guarda, Portalegre e Beja.
Corpo do artigo
Jozef van Wissem marca janeiro com uma digressão por mais quatro cidades portuguesas. O compositor holandês traz na bagagem o seu disco mais recente “The night dwells in the day”, que traduzido para português significa “a noite habita no dia”. O primeiro impacto do álbum, o 22º do artista, revelou-se no single editado à cerca de um mês, “The call of the death bird”, que conta com a colaboração da cantora Hilary Woods.
Portugal tem a honra de ser o primeiro país a ouvir as suas novas sonoridades. Após ter passado já pelo Teatro Miguel Franco, em Leiria, e pelo Coliseu do Porto, Jozef van Wissem sobe esta quarta-feira ao palco do Teatro Ibérico, em Lisboa. Os bilhetes estão disponíveis a 15 euros.
Este compositor singular, premiado em Cannes pela banda sonora que compôs para o filme “Only lovers left alive”, do cineasta Jim Jarmusch, tem ainda mais três espetáculos no país: quinta-feira estreia-se na Guarda, no Teatro Municipal, às 21.30 horas, e na sexta estará em Portalegre, no Centro de Artes e Espetáculo, à mesma hora. Por fim, no sábado toca ao vivo no Teatro Pax Júlia, em Beja, às 21 horas. Nestes três últimos concertos, os bilhetes custam cinco euros.
Adepto do alaúde, Jozef van Wissem tem vindo a especializar-se na arte deste instrumento musical da família dos cordofones, constituído por corda palhetada ou dedilhada, com braço trastejado e com a sua característica caixa de eco em forma de meia pera.
O jornal "The Washington Post" descreve-o como um artista que consegue cativar uma sala inteira com as suas singulares experiências musicais centradas no minimalismo, e que está a contribuir para fazer rejuvenescer um instrumento antigo, transformando-o num som contemporâneo.