Os 110 mil espectadores acumulados que assistiram à edição deste ano do Primavera Sound no Porto geraram um impacto económico de 57 milhões de euros, de acordo com um estudo divulgado esta segunda-feira.
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Um estudo de públicos e de impacto económico realizado pelo ISAG – European Business School (ISAG-EBS) e pelo Centro de Investigação em Ciências Empresariais e Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC) revela que a edição deste ano do Primavera Sound Porto gerou um impacto económico global estimado em 57 milhões de euros para a cidade do Porto.
O valor apurado resulta das despesas realizadas em itens como alojamento, refeições, deslocações na cidade, cultura, lazer e compras, além de outros consumos associados à estadia no Porto, "tendo por base os 31,6% dos visitantes com residência fora da Área Metropolitana do Porto e do estrangeiro", pode ler-se no documento.
A maior fatia dos gastos esteve relacionada com o alojamento, com uma média diária de 127,39€, seguido pelas deslocações e viagens até ao Porto (73,47€), pela restauração (55,60€), entre outros gastos.
De acordo com o levantamento efetuado, cada visitante gastou, em média, 408,39€ por dia na cidade, valor ao qual acresceram 36,71€ diários no recinto do festival.
Mais de 90% dos visitantes deslocaram-se propositadamente ao Porto para assistir ao festival, permanecendo na cidade uma média de quatro noites. Para quem pernoitou na cidade, os hotéis lideraram as preferências (31,6%) , seguidos por alojamentos locais (31,3%), estadias em casa de amigos ou familiares (17,3%) e hostels (12,2%).