Jazz com um pé no Japão. Caricaturas mergulhadas no modernismo. Moda casada com fotografia. O Curdistão à vista de Los Angeles. E o country aqui tão perto.
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Por onde começar? Pelo lirismo na medida certa de "Urashima suite", peça com um pé no jazz moderno e cosmopolita, o outro na tradição musical japonesa. É obra da violonista e compositora Tomoko Omura, nipónica, residente em Brooklyn, Nova Iorque. Integra o álbum "Branches vol. 2", a editar a 18 de junho.
Mudando de continente, e de tempo: a exposição "Desenhos e caricaturas de Amadeo de Souza-Cardoso" revela uma parcela da obra preciosa de um dos maiores representantes do modernismo em Portugal. Pode ser vista na Casa-Museu Teixeira Lopes/ Galerias Diogo de Macedo, em Vila Nova de Gaia. De terça a sábado, das 9 às 12.30 horas e das 14 às 17.30 horas. Até 17 de julho.
Para quem tiver Paris no radar nos tempos próximos, recomenda-se a exposição que ocupa a Fondation Azzedine Alaïa. Uma mostra que alia os talentos, amiúde cuzados, do estilista tunisino Azzedine Alaïa (1935-2017) e do fotógrafo de moda alemão Peter Lindbergh (1944-2019). À falta de Paris, ou à laia de souvenir, a Taschen publicou um volume que documenta tudo em papel.
Em "Los Angeles Review of Books" entrevista-se a escritora Gian Sardar, a propósito de "Take what you can carry", livro amplamente baseado em histórias contadas pelo seu pai, originário da parcela de Curdistão contida no Iraque.
Sem alarido, chegou há quase um mês o álbum "The Marfa tapes", em que a superlativa cantora e compositora Miranda Lambert se junta a Jack Ingram e Jon Randall para uma obra onde se respira o ar do deserto, em composições esparsas, mais country do que folk.
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