Vão ser assim as horas finais no festival minhoto, com chuva intermitente, como manda a tradição da crença. Amanhã, domingo, dia de abalar, tornará a cair de mansinho.
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Não queríamos mas devíamos ter acreditado nas previsões dos nossos apparatis, que desde o início da semana nos diziam que a chuva estava já encomendada para sagrar o dia final de Coura 2015. Mas não queríamos crer, vivemos três dias de 30 graus e com o sol sempre no pináculo, mas agora ela chegou, mansa e rendilhada morrinha para cumprir a tradição da chuva em Paredes de Coura.
O cenário mudou consideravelmente no resort do rock e passamos dos biquínis e do remanso no rio de havaianas para as capas impermeáveis curvadas de cor vermelha e uma descida de 10 graus na temperatura.
O cenário pingado traz um desânimo - ou dois: molha e mói um bocadinho, e é assim que vamos sair do festival para já não voltar. Amanhã, domingo, a chuva continuará a cair, descontinuada, a murchar o dia de fazer malas e abalar do campismo e de todos voltarmos a casa depois de quatro dias seguidos a viver só na imaginação de rock e a pensar quanto falta para o ano podermos voltar.