O ator Rodrigo Menezes, encontrado morto em casa no último sábado, andava adoentado há cerca de duas semanas, apurou o JN junto de amigos do ator.
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Para além de "estar psicologicamente em baixo", Rodrigo "queixava-se de dores de cabeça e de barriga, mas desvalorizou", contam as mesmas fontes. Só a autópsia que se vai realizar, esta terça-feira, no Instituto de Medicina Legal (IML), em Lisboa, poderá relacionar este mal-estar dos últimos dias com a morte do ator, de 40 anos. Numa primeira análise, a Polícia Judiciária não detetou sinais de suicídio ou homicídio quando esteve na sua casa, em Porto Salvo, Oeiras.
A autópsia não se realizou ontem por questões de agenda. Segundo fontes do IML, não houve qualquer adiamento. "Como o Ministério Público só ontem fez o pedido ao IML, e como já havia outras autópsias marcadas, a do ator ficou marcada para amanhã (hoje)", explicaram.
20 anos sem beber álcool
Familiares revelaram nas redes sociais, já após a morte do ator da TVI, que este sofria de epilepsia, mas amigos contactados pelo JN, que estiveram com Rodrigo nas últimas semanas, adiantaram que este não teve recentemente qualquer ataque epilético.
As mesmas fontes desmentiram igualmente rumores de que o ator andaria a abusar do consumo de álcool, outra informação "descabida", segundo os amigos, visto que Rodrigo não consumia há vários anos, tendo até recentemente recebido uma distinção dos alcoólicos anónimos por estar sem beber há 20 anos.
Ao contrário do que acontecia com o álcool, o ator fumava bastante, cerca de dois maços de tabaco por dia, contam as mesmas fontes. E tinha dificuldades em dormir, de tal forma que tomava medicamentos para descansar.