“Prophet song” é o quinto romance do escritor irlandês de 46 anos. Não está editado em Portugal.
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O romance “Prophet song”, do autor irlandês Paul Lynch, passado numa Irlanda sob um regime autoritário, conquistou o Prémio Booker, um dos mais importantes da língua inglesa.
“Os leitores vão encarar o livro como oportuno e inesquecível. É um feito impressionante para um escritor conseguir captar as ansiedades sociais e políticas do seu momento de forma tão contundente”, revelou o júri do prémio.
O livro “apresenta de forma vívida a determinação de uma mãe em proteger a sua família, à medida que a democracia liberal da Irlanda derrapa, inexorável e tenebrosamente, em direção a um regime totalitário”.
Paul Lynch, de 46 anos, venceu o Booker com o seu quinto livro. Ao receber o prémio, gracejou: “Lá se vai o meu anonimato adquirido a tanto custo”. Depois, o escritor salientou que o livro foi difícil de redigir e que a sua parte “racional acreditava que estava a condenar a carreira ao escrevê-lo”.
Além de Lynch, os finalistas do prémio que distingue obras literárias de ficção publicadas em inglês no Reino Unido e/ou Irlanda foram a canadiana Sarah Bernstein (“Study for obedience”), os norte-americanos Jonathan Escoffery (“If I survive you”) e Paul Harding (“This other eden”), o irlandês Paul Murray (“The bee sting”), e a britânica Chetna Maroo (“Western lane”). Nenhum dos autores está publicado em Portugal.
O júri foi presidido pela escritora canadiana Esi Edugyan e composto pela atriz Adjoa Andoh, pela poeta Mary Jean Chan, pelo autor James Shapiro e pelo ator e escritor Robert Webb.