"A (in)felicidade de Sara Lisa" marca a estreia de Ana Portocarrero. Autora portuense lamenta "o menosprezo" a que são votadas as obras positivas.
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Como Sara Lisa, a protagonista do seu romance de estreia, Ana Portocarrero sempre ouviu dizer que "não há genialidade sem sofrimento". Mas se a personagem principal de "A (in)felicidade de Sara Lisa" leva esta premissa ao ponto de procurar o infortúnio como forma de escrever o livro com que sempre sonhou, a bióloga portuense de 45 anos preferiu seguir o caminho contrário.
"Estive sempre a afastar-me da infelicidade a cada frase que escrevia", garante. Todo o processo foi "rápido e fluido", cumprindo o objetivo que tinha estipulado para este livro: provar que "a escrita também pode vir de um lugar de celebração".