Segundo álbum da nipo-canadiana Saya Gray sem medo do compromisso.
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Nem sempre - ou quase nunca - a pop se abre à vulnerabilidade e ao comprometimento. Mas é exatamente isso que Saya Gray faz no seu novo álbum, "Saya", lançado este mês. É o segundo (e mais arriscado) disco da nipo-canadiana, no qual se permite juntar sonoridades etéreas com guitarras acústicas a entradas quase extraterrestres, com sons digitais que nos prendem na sua estranheza.
A capa do álbum (e dos singles antes lançados) é a rampa de lançamento daquilo que traz "dentro". Na imagem, vemos uma Saya figurada. Estranha, até. Entre acessórios e maquilhagem inusitada, convida de imediato à associação com uma certa ideia de surrealismo. Algo que, sem fugir do pop, cumpre nas próprias músicas.