"Sem o Arquivo José Mário Branco, o seu espólio teria tido outro destino"
Manuel Pedro Ferreira, diretor do Arquivo José Mário Branco, acredita que a possível classificação da obra do artista como de interesse público é "um elemento de salvaguarda para o futuro e alarga o reconhecimennto da sua importância cultural no contexto português".
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Cumprem-se nesta terça-feira cinco anos sobre a morte de um dos mais fecundos músicos e compositores do nosso tempo. Neste mesmo dia, um grupo de cidadãos entrega na Assembleia da República as 5200 assinaturas de uma petição pública que recomenda ao Parlamento a classificação da obra de José Mário Branco como sendo de interesse nacional e público.
Para o diretor do Arquivo José Mário Branco, Manuel Pedro Ferreira, este reconhecimento pode ser um passo mais na salvaguarda e preservação de uma obra que há muito conquistou um interesse e uma admiração muito alargados. Prova disso são as cinco mil pessoas que todos os meses recorrem a esta plataforma online para consultar o vasto espólio documental ali existente relacionado com o artista.