
Pascal é o Senhor Fantástico e Vanessa a Mulher Invisível
Foto: Reprodução Marvel
“O Quarteto Fantástico” estreia hoje nos cinemas. JN ouviu Pedro Pascal, Vanessa Kirby e o resto da equipa.
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Foi seguramente uma das melhores ideias de toda a história do cinema. Em 2008, a Marvel, um dos gigantes mundiais da banda desenhada, decidiu criar o que hoje se chama o seu Universo Cinematográfico. Desde a estreia de “Homem de Ferro”, são já 37 os filmes oriundos dos Marvel Studios, levado às salas milhões de espectadores fascinados pelos mundos de fantasia dos super-heróis – do Incrível Hulk ao Capitão América, Homem-Aranha ou Black Panther. Faltava o Quarteto Fantástico. Uma lacuna finalmente preenchida com a estreia, hoje em todo o Mundo, de “O Quarteto Fantástico: os primeiros passos”, com realização de Matt Shakman.
As quatro personagens do filme adquiriram poderes especiais após serem atingidas por um raio cósmico, durante uma missão espacial. São eles Reed Richards, ou o Senhor Fantástico, interpretado por Pedro Pascal, acompanhado pela esposa e futura mãe do seu filho, Sue Storm (Mulher Invisível), recriada no filme por Vanessa Kirby, o irmão mais novo desta, Johnny Storm (Tocha Humana), protagonizado por Joseph Quinn, e o antigo colega de quarto de Reed, Ben Grimm, que se transforma no Coisa, personagem digital com voz de Ebon Moss-Bachrach.
É este Quarteto Fantástico que enfrenta o seu maior desafio até agora. Ao mesmo tempo que equilibram os seus papéis de heróis com a força dos laços familiares, nomeadamente os desafios da paternidade, têm que defender a Terra de ser devorada por um deus espacial voraz, Galactus, acompanhado pelo Surfista Prateado.
De Kirby a Kubrick
O realizador Matt Shakman, veterano da TV que já dirigiu séries como “Game of thrones”, “The great” ou “Wanda vision”, explica de onde lhe veio o estímulo para abordar o filme: “Sou um grande fã do Quarteto Fantástico desde miúdo. Foi uma grande honra trazer estas personagens para o universo cinematográfico da Marvel. A minha inspiração foi entre o próprio universo criado à época por Jack Kirby e o ‘2001’ do Stanley Kubrick”.
Para o ator Pedro Pascal, também ouvido pelo JN, foi a profundidade de sentimentos que o atraiu na composição do Senhor Fantástico: “É uma pessoa tão brilhante, descobre as equações científicas mais complexas para criar soluções para quase tudo, mas não consegue compreender a equação muito mais complexa das relações familiares e do amor. Como parceiro, como amigo, como pai. O Matt ajudou-me muito neste aspeto, porque teve uma filha e eu ainda não sou pai”. E deixa um recado para os fãs: “Vejam o final do filme. Lembro-me de estarmos todos juntos e do Matt nos estar a dar as indicações para rodar a cena. Estava ansiosamente à espera de a ver no ecrã”.
Já para Vanessa Kirby, “foi algo de revolucionário ser esta mãe no centro da família, esta ideia de uma heroína grávida, de uma mãe trabalhadora. Foi uma grande honra interpretá-la e dá-la a conhecer assim ao mundo”. E continua: “A chegada do Franklin, do nosso filho, é um momento muito especial. Era o momento que eu estava à espera de filmar, com aquele homem maravilhoso a dar-me a mão, e é o momento que eu mais vou gostar de partilhar com os fãs do filme”.
A família e o amor
Joseph Quinn, reconhece que Tocha Humana é “muito divertido e encantador” e que os quatro “têm de perceber a responsabilidade dos superpoderes que adquiriram”. Já Ebon Moss-Bachrach referiu-se aos efeitos especiais que tornaram possível construir a sua personagem Coisa: “Nunca tinha feito nada assim. Foi uma das razões que me levou a querer fazer este filme, explorar esse lado, interpretar aquela personagem incrivelmente forte e pesada, com aquela tecnologia toda à minha volta”.
Os dois atores partilham a ideia de que o amor é o grande tema do filme. “Espero que as pessoas se sintam tocadas pelo tema da família”, diz Joseph Quinn, enquanto Ebon Moss-Bachrach sublinha que “foi com grande amor que toda a gente participou no filme”.
