O festival que se assume 100% dedicado à música e cultura lusófona está de volta à Caparica: a partir de hoje e até domingo, Da Weasel, Plutónio, Nininho Vaz Maia, Wet Bed Gang e muitos outros artistas, consagrados ou emergentes, passam pelo recinto junto à praia, na 10.ª edição do Sol da Caparica que será, garante a organização, a maior de sempre.
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Em 2025, o evento espera acolher 30 mil pessoas por dia, cerca de o dobro do ano passado. Para isso, há mais palcos e um recinto melhorado, com André Sardet, músico e diretor artístico do evento, a garantir que esta edição oferece também "o melhor cartaz de sempre d"O Sol da Caparica, mostrando que o festival valoriza e representa a música portuguesa e lusófona".
Tudo começa esta tarde, com as portas a abrir pelas 16 horas, e só termina no domingo: até lá, pelo recinto de 30 mil metros quadrados do Parque Urbano da Costa da Caparica vão passar quase 40 projetos ou artistas, como Neyna, David Carreira, Julinho KSD, Dillaz e Plutonio, no Palco principal, hoje; e, no segundo dia, Bia Caboz, Matias Damásio, Grupo Menos é Mais, Nininho Vaz Maia e Richie Campbell.
Sábado, 16 de agosto, sobem ao Palco Sagres Rich & Mendes, Soraia Ramos e Lon3r Johny; mas o terceiro dia do festival fica marcado pelo regresso dos Da Weasel "a casa". A banda terá um concerto de duas horas pensado inteiramente para O Sol da Caparica, neste que é o seu primeiro concerto em Almada desde o fim do interregno.
Desde o espetáculo de luzes ao repertório especial, que conta com algumas surpresas e músicas que ainda não foram ouvidas desde que a banda portuguesa voltou ao ativo, os Da Weasel têm garantido aos visitantes que vem aí uma noite especial.
Já no dia 17 de agosto, o encerramento do festival fica a cargo do grupo de hip hop português Wet Bed Gang. Antes disso, os festivaleiros podem contar com os concertos de Bispo, Pikika, MC PH e Tabanka Djaz.
Plutónio Foto: Filipe Amorim / Arquivo
Mais dois palcos
Ao longo dos quatro dias do festival, também o Palco Bandida promete animar as tardes e noites de verão. Por lá pode-se ouvir desde hip hop a funk, com nomes como Mundo Segundo, Mariana Pereira, Miguel Luz, Miguel Carmona, Sertaneijinho, Curt Davis, entre outros.
Este ano, é novidade o Palco Digital, pensado para a nova geração atenta às novas tendências; e os Primos, Plágio e Cubinho: um novo espaço dedicado à comédia, ao riso e ao humor.
As portas do festival abrem às 16 horas e existem três entradas disponíveis para aceder ao recinto. No último dia do festival, 17 de agosto, o Parque Urbano da Costa da Caparica abre entre as 10 e as 14 horas para o já habitual Dia da Criança, com atividades pensadas para os mais pequenos e food trucks disponíveis. Os bilhetes custam 3 euros e ainda estão disponíveis na MeoBlueticket, havendo também ainda entradas para o Festival.
Ao longo dos 30 mil m² estão dispostos seis blocos de WC"s, mais de 35 opções de alimentação no food court e quase 20 zonas de bar. A sustentabilidade volta a ser ponto de ordem, com a organização a garantir ter, este ano, mais ilhas de reciclagem, e vários pontos de água espalhados pelo Parque Urbano da Costa da Caparica.
A RTP é media partner do festival e irá transmitir vários concertos em direto.