Léo Santana, Mariza, José Cid e Matias Damásio entre os destaques do festival que começa esta quinta-feira.
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A dois anos de completar a primeira década de edições, o Sol da Caparica garante ser hoje “o maior festival de verão” totalmente dedicado à lusofonia em Portugal. Durante quatro dias, pelo Parque Urbano da Caparica na Margem Sul do Tejo passam dezenas de artistas, de várias gerações, estilos e origens, que trazem uma montra do que de melhor se faz na música em português. Este ano, o evento conta com um palco dedicado a talentos emergentes, arte urbana e uma aposta reforçada na componente técnica.
Em 2023, são cinco os palcos para descobrir e explorar durante os dias 17, 18, 19 e 20 de agosto na Caparica, com as praias da Costa mesmo ali ao lado. Carolina Deslandes, Léo Santana, Paulo Gonzo no primeiro dia; Bispo, José Cid, MC Pedrinho, T-Rex e Wet Bed Gang no segundo; João Pedro Pais, Mariza e Nininho Vaz Maia a 19 de agosto; e Excesso, Ivandro, Matias Damásio e Pedro Mafama no último dia, são apenas alguns dos nomes que se salientam num cartaz que se quer “cada vez mais forte”.
“Este cartaz parece ser o mais forte, mas dá sempre o ar de que um ano é mais forte do que o outro. E isso é um orgulho que nos dá, o de continuar a fazer isto”, explica ao JN Zahir Assanali, do Grupo Chiado – que co-organiza o evento com a Câmara de Almada.
Entre os nomes com mais procura este ano, com a organização a antecipar cerca de 20 mil visitantes por dia, estão os Wet Bed Gang, Mariza, Léo Santana; José Cid, MC Pedrinho; os Excesso, ou os Kussundola, “a celebrar 20 anos de carreira”, salienta o responsável.
Como novidades no recinto, Zahir destaca o palco Red Tazz, dedicado sobretudo a nomes emergentes; mas assinala também o regresso do Dia da Criança: no domingo, 20, o Parque abre de manhã com um programa que inclui atividades, malabaristas, parada de personagens da Disney, pinturas faciais, insufláveis, a oportunidade dos mais novos subirem a um palco, uma Casa da Barbie e muito mais - o bilhete é à parte e custa 2,80 euros.
Durante o festival, os visitantes podem contar ainda com um Palco, o LS&Republicano , dedicado ao pagode, sertanejo e funk; um outro de comédia e dança, com curadoria de Jel e Jazzy Dance Studios; sons urbanos e africanos no Palco Kavi Music; e uma Vila do Vinho para conhecer sabores da região, uma estreia nesta 8ª edição.
Outro ponto forte destacado por Zahir Assanali, e também uma novidade, é um espaço de Arte Urbana ao vivo, com cinco artistas a pintar em battle e com DJs durante o evento, sempre entre as 17 e as 23 horas.
Sobre os diversos problemas técnicos que ocorreram no ano passado, e que motivaram queixas por parte de artistas e público, o responsável garante que para a nova edição está tudo controlado e ultrapassado, tendo sido feito, neste campo, um grande reforço tanto em recursos “como em profissionais”.
Os bilhetes para o festival custam 26€ por dia, havendo também passes gerais, passes familiares e descontos para idosos e residentes no concelho.