Com o novo disco, o instrumental “+351”, o DJ e produtor presta homenagem à guitarra portuguesa. António Chainho, Tó Trips e Pedro Jóia entre os convidados.
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A jornada sonora de Tiago Norte sob o alter-ego artístico de Stereossauro não dá sinais de desfalecimento. Desde que, em 2018, se aventurou na reinvenção do clássico de Carlos Paredes “Verdes anos”, têm-se somado as participações com nomes representativos do fado (Carlos do Carmo, Camané ou Ana Moura), mas também artistas de outros espectros, como Carlão, Áurea e Manel Cruz, assegurando um caldeirão sonoro – onde cabem a eletrónica, a dança e o hip-hop, mas também o fado –, que é muito mais feito de acrescentos do que de cortes ou sobreposições.
Cinco anos depois de “Bairro da Ponte”, com outros projetos discográficos e colaborações de permeio, o DJ e produtor oriundo das Caldas da Rainha editou “+351”. Um disco que, como assume o próprio, “é, antes de mais, uma homenagem à guitarra portuguesa”.