Durante dois dias, a zona da Avenida da Liberdade, em Lisboa, vai encher-se de propostas musicais. Anna Calvi e Will Butler integram o cartaz.
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Chega o frio, Lisboa decora-se de Natal e a história repete-se: no centro da capital, durante dois dias, as salas e as ruas enchem-se de música, trazida sobretudo por artistas alternativos, novos ou emergentes. O festival Super Bock em Stock está de volta esta sexta-feira e sábado, com nomes como Anna Calvi, Filipe Karlsson, Gilsons, Sam Tompkins, Steam Down, Valete e Will Butler com Sister Squares, entre outros, nas propostas e no cartaz.
É um festival para melómanos, defende a promotora Música no Coração, que ao Super Bock em Stock imprime um cunho assumido de destaque a artistas que já são referência dentro de um cenário mais alternativo – mas sobretudo de mostrar e dar a conhecer nomes do futuro, ou propostas “mais arrojadas”.
Entre artistas como Azart, Blaiz Fayah, Inês Apenas, Xtinto, Jason Miles, Joana Alegre, João Só com Capitão Fausto, Kill The Pain, Lip Critic, O Guettão, Os Senhores, Psychles, Soraia Cardoso, Silly, Steam Down, Tagua Tagua ou Terra Livre, as escolhas são muitas.
Legendary Tigerman com as suas Songs for Dancing, Sweating & Kissing, ou como o nome indica canções para dançar, suar e beijar, será um ponto alto na noite de sábado, em que também atuam a muito acarinhada Anna Calvi e Jehnny Beth, ex-Savages.
Já esta sexta-feira, o projeto do ex-Arcade Fire Will Butler com os Sister Squares, o português Filipe Karlsson e os brasileiros Gilsons deverão estar entre os artistas mais concorridos. A lógica assumida pelos visitantes é normalmente a de espreitar grupos ou nomes, conhecer e ficar – ou seguir para o próximo, aproveitando o maior número de espetáculos possível. No total, são 10 as salas ou espaços utilizados, incluindo um autocarro em circulação. Há também shuttles para ajudar a circular.
Os bilhetes para o Super Bock em Stock 2023 estão quase esgotados, havendo ainda alguns passes para os dois dias, disponíveis a 55 euros. Ao chegar, cada visitante deve trocar o bilhete por uma pulseira, que dá acesso a todos os espaços do festival até ao limite de lotação de cada um. Segundo a organização, à partida “haverá sempre lugar para assistir a um concerto”, mas, para assistir aos mais concorridos nos palcos com menor lotação, é “conveniente chegar cedo”.