Artista brasileiro apresenta, atualmente, obras em vários pontos do mundo, incluindo em Portugal.
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A imagem é da última performance a que assisti sua, em cocriação com Júlio Cerdeira. “Notas sobre inventários disformes” é um breviário das temáticas e da linguagem que distingue o trabalho multidisciplinar de Tales Frey (BR, 1982): poderia tratar-se de uma reflexão sobre as relações humanas, sobre o momento em que nos encontramos com o outro, nos despimos e nos damos a conhecer, nos envolvemos e, depois, na consequência do fim, sobre a dificuldade e a dor de voltarmos a nós e de recuperarmos tudo aquilo que, entretanto, entregamos.
Tão bela, como perturbadora, a performance que integra o projeto “Hide to Seek”, dirigido pel’ A Banquete, justifica parar e dar a conhecer mais sobre este artista brasileiro que há vários anos escolheu Portugal para viver, tendo aqui o epicentro para a construção de uma carreira que vai chegando aos quarto cantos do mundo.