Um templo satânico nos Estados Unidos processou os produtores da série "As Arrepiantes Aventuras de Sabrina". O templo acusa a Netflix e a Warner Bros. de terem copiado uma estátua que lhe pertence e a terem exibido na série sem autorização.
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As estátuas são, de facto, semelhantes. Resta saber se há motivo para o grupo Templo Satânico processar os dois gigantes do entretenimento em quase 45 milhões de euros.
As duas estátuas foram exibidas e comparadas por Lucien Greaves, co-fundador do grupo satânico.
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Além da alegada cópia, o grupo Templo Satânico advoga que a forma como a religião é tratada na série não condiz com a realidade. Na série, inspirada em "Sabrina, a A Bruxinha Adolescente", as personagens que adoram o diabo praticam canibalismo e adoração forçada. Para os responsáveis do Templo, os seus membros estão a ser associados a "antagonistas do mal", quando na realidade procuram "encorajar a benevolência e a empatia entre todas as pessoas".
Segundo a BBC, o processo judicial foi apresentado esta quinta-feira, em Nova Iorque, mas a Netflix e a Warner Bros. ainda não reagiram.
"As Arrepiantes Aventuras de Sabrina" baseia-se no livro de banda desenhada com o mesmo nome e conta a história de uma adolescente que é semi-mortal, semi-bruxa. A trama sucede a "Sabrina, a Bruxinha Adolescente", transmitida entre 1996 e 2003.