Providência cautelar interposta pelos familiares do escritor foi aceite, mas aguarda decisão definitiva. AR tem 24 horas para se pronunciar.
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A polémica em torno da trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional conheceu esta quinta-feira mais um episódio, mas está ainda longe de um epílogo. Ao início desta tarde soube-se que o Supremo Tribunal Administrativo admitiu o requerimento da providência cautelar interposta pelos descendentes do escritor, o que foi visto "como uma grande vitória para Baião, porque o lugar de Eça só pode ser mesmo à sombra de Tormes", afirmou aos jornalistas António Fonseca, antigo presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz do Douro.
No entanto, "a suspensão de todos os atos relacionados com a trasladação e o regresso do diploma à Assembleia da República", como adiantou um dos líderes do movimento de contestação ao ato protocolar, foram negados por uma fonte do Supremo, que confirmou à agência Lusa não ter havido ainda qualquer decisão sobre o assunto.