Alexandra Borges, diretora do GRI - Grande Reportagem e Investigação, do Global Media Group, descreve o novo projeto editorial, disponível a partir de terça-feira, dia 19, em www.gridigital.pt, como uma defesa do "jornalismo livre de pressões e de jogos de poder.
Corpo do artigo
GRI - Grande Reportagem e Investigação, do Global Media Group, descreve o novo projeto editorial, disponível a partir de terça-feira, dia 19, em www.gridigital.pt, como uma defesa do "jornalismo livre de pressões e de jogos de poder. Investigaremos tudo e todos. Acreditamos num jornalismo ao serviço das pessoas e que dá voz a quem não a tem. Este projeto legitima o jornalismo de investigação como um pilar do Estado de Direito e da Democracia. O que prometemos é que iremos garantir um jornalismo de investigação puro e duro, que ameaça alguns, mas que nos protege a todos".
O GRI assume um formato vídeo, adaptado a computadores e telemóveis. "Agora, todos temos uma televisão no bolso e podemos ver estes conteúdos sempre que quisermos, seja nos transportes públicos ou numa repartição de Finanças enquanto esperamos pela nossa vez. Esta plataforma vai permitir ligar todas as marcas do grupo e vai estar sempre atualizada com as principais notícias do dia, através do bom jornalismo que se faz em todo o grupo Global Media." Além destes conteúdos, Alexandra Borges afirma que "o público poderá aceder aos bastidores das reportagens, interagir connosco, denunciar situações e até encontrar dicas simples e importantes a que chamámos "Alertas", para gerir melhor os seus processos com a justiça, com as finanças, com a saúde, com a educação, etc."
De início, o GRI vai apontar para uma "periodicidade mensal", lançando a reportagem de investigação "por episódios". Apesar de afirmar não excluir "nenhum assunto", a responsável sublinha que "a denúncia de esquemas, de jogos de poder e a corrupção serão grandes motivações, porque é uma forma de garantir o funcionamento higienizado da democracia, defendendo as pessoas e o país".
Alexandra Borges refere ter sido " bastante fácil juntar numa campanha de comunicação em defesa" do jornalismo de investigação "nomes tão importantes e transversais como o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o almirante Gouveia e Melo, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o advogado Garcia Pereira, o humorista Nilton, o piloto de MotoGP Miguel Oliveira, a atriz Simone de Oliveira, o cantor e compositor Tony Carreira e a atual ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato".