O diretor da editora que publicou até agora as 24 edições da revista com o nome de Cristina Ferreira admite que a venda do título não está a ser equacionada. Pelo menos, de momento.
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A venda do título "Cristina" a Cristina Ferreira "não está em cima da mesa", disse ao nosso jornal Nuno Santiago, o diretor da Masemba, a editora que detém o registo do nome da publicação na Entidade Reguladora para a Comunicação Social. "Essa é uma questão que não foi discutida", esclarece. O responsável pronunciou-se a propósito do fim da parceria entre a empresa e a apresentadora, anunciada esta terça-feira em comunicado.
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"Ambas as partes decidiram, de mútuo acordo, terminar a parceria, com efeitos a partir de março deste ano", lê-se na nota. Nuno Santiago enfatiza ao JN que os "números, objetivos, vendas e publicidade" não foram "razão". E refere não existir "algum tipo de desavença". "Foi uma decisão da Masemba enquanto empresa e da Cristina enquanto empresa ou enquanto marca. Não quer dizer que daqui a um ano, dois ou três não voltemos a trabalhar juntos", diz o diretor, que não quis fazer comentários às notícias que dão conta de uma dívida da editora para com a apresentadora.
Santiago refere, no entanto, que a falta de disponibilidade da apresentadora é uma das razões que entram na equação. "A revista tem o nome da Cristina e vive muito dela. Tem de ter disponibilidade mental e temporal para se dedicar. Ela também sente que não vai ter tempo suficiente", frisa, sublinhando ainda que a redação da revista tem os seus "direitos completamente salvaguardados": "O fim do título não significa que as pessoas tenham que se ir embora".