<p>Joana Marques Vasconcelos Mesquita, de 10 anos, residente em Lisboa, não foi influenciada pela fadista Carminho, que, antes de lançar o seu primeiro álbum e coincidindo com o fim da sua formação académica, deu a volta ao Mundo. Mas se Joana Mesquita mandasse, faria a volta ao Mundo recorrendo para isso a todo o tipo de transporte. O objectivo: "Aprender, viajar é aprender". A conclusão pertence-lhe.</p>
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Para a estudante do quinto ano, essa seria a oportunidade para ver com os seus próprios olhos o que a imaginação foi edificando ao longo dos anos, muito graças ao que vê na televisão e na tela gigante do cinema. Será que os animais selvagens têm um porte altivo como vemos nos programas dedicados à vida animal em África?
Nos Estados Unidos, os estúdios onde são gravados os episórios de "Hannah Montana", um dos maiores êxitos da Disney desta década, seriam também paragem obrigatória. Encolhendo os ombros, faz, no entanto, a ressalva de que quem não se empenharia muito nessa visita seria mãe. Iria com os primos, apressa-se a concluir. "A minha mãe gostaria mais de visitar museus e essas coisas". Depois de falar no continente americano, Joana põe-se a desenhar no ar um globo para se situar. Aponta os países asiáticos, sobre os quais sabe pouco. Tem ideia que os japoneses são muito bons a matemática, diz apenas. O regresso poderia fazer-se por Itália, onde iria certamente comer muitas pizzas, refere, animada. Em Paris, a EuroDisney também faria parte do seu programa.
Para se recompor, quando chegasse, não precisava de outras praias além das portuguesas. "Gosto de tudo na praia, mas é mesmo muito bom estar esticada na areia".