Estreia esta quinta-feira “Até ao fim do mundo”, o novo filme realizado por Viggo Mortensen, ator celebrizado como Aragorn em "O senhor dos anéis".
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É uma tendência que se acentua: atores que se tornam realizadores. Se na maior parte dos casos, tal se deve à necessidade de mostrar a independência, face à dificuldade de encontrar matéria que seja mesmo nova numa indústria temerosa e que prefere fórmulas já testadas, no caso de Viggo Mortensen a explicação vai mais longe.
Ator mais do que respeitado, de que seria injusto reduzir a importância ao papel de Aragorn na trilogia de “O senhor dos anéis”, podendo juntar-se-lhe, por exemplo, as quatro colaborações com David Cronenberg, com “Uma história de violência” à cabeça, Viggo Mortensen é um criativo, um artista multifacetado com trabalhos que vão desde a composição musical à escrita poética. A isso não será alheia a sua origem diversa: nascido em Nova Iorque, o pai era dinamarquês, a avó materna canadiana e parte da sua infância foi passada na Venezuela e na Argentina.