Mais de 20 concertos fazem parte do cartaz do Westway LAB, que decorre entre hoje e sábado em Guimarães.
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O pontapé de saída da edição deste ano, a 10.ª, do festival vimaranense Westway LAB acontece já hoje. A responsabilidade fica por conta do projeto Edgarbeck - produto de uma residência artística que reuniu Rui Souza (Dada Garbeck) e Edgar Valente (Criatura e Bandua) -, às 19.30 horas, no Teatro Jordão.
Além da vertente dos espetáculos, este festival também reserva espaço para encontros entre o público e os artistas, conferências para profissionais da área da música e residências artísticas.
A sexta e o sábado são os pontos altos do festival no que toca a concertos. No primeiro, a noite começa com o multi-instrumentista Bernardo Fachada a tomar conta do auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), segue-se o duo portuense Redoma (Carolina Viana e Joana Rodrigues), no Café Concerto, às 22.15.
Ana Lua Caiano e as suas combinações de música tradicional com eletrónica sobem ao palco da Box, às 23. Logo depois, às 23.45, apresenta-se Azar Azar, o projeto pessoal do teclista Sérgio Alves - conhecido por colaborar com Capicua e Marta Ren -, no Café Concerto. O último concerto da noite começa na Box, com os Linda Martini.
Na tarde de sábado, o festival desce à cidade, com seis concertos que acontecem em bares e associações. São espaços onde quem não chegar cedo pode ter dificuldade em arranjar lugar, mas onde estão garantidos concertos intimistas. O primeiro é às 15, com Evaya, na Associação Convívio, segue-se, Isa Leen, no Oub" LÁ, um bar na conhecida Praça de Santiago, no coração do Centro Histórico.
A noite de sábado reserva quatro concertos, a abrir com o espanhol Nacho Vegas, no Auditório, às 21.30, continua com o rap de La Furia, às 22.15, no Café Concerto. Rita Vian e o seu fado que também é pop e eletrónico, sobe ao palco da Box, às 23, depois há Catarina Munhá e o seu ukelele, às 23.45, no Café Concerto. De volta à Box , Criatura fecha o festival com o seu olhar singular para a música de raiz popular.
Os dias de hoje e amanhã, no Café Concerto, são dedicados aos "showcases" das duplas que estiveram em residência artística no Centro de Criação de Candoso: Mário Gonçalves/Michal Drozda, Cálculo/Namelle, Isa Leen/Ghau, Larie/La Furia.
Ao final da tarde destes dois dias, no Tio Júlio e no Cor Tangerina acontecem as talks, em que o público tem oportunidade de interagir com os artistas.
O passe para os dois dias de concertos pagos (14 e 15 de abril) custava 25 euros, mas já está esgotado. Ainda é possível comprar bilhetes diários por 15 euros.
Uma conferência para profissionais e um mercado
As Conferências PRO são uma parte menos conhecida do Westway LAB, mas que já fazem parte da alma do festival. Este ano, dedicam-se a áreas afins da indústria musical. Entre os convidados estão Almudena Heredero (Primavera Sound), Rodrigo Areias (Bando à Parte) e Kees van Weijen (IMPALA - Independent Music Companies Association). Paralelamente decorre também, no CCVF, um mercado com discos (incluindo vinis), livros, revistas e ilustrações.