Museu inaugurou exposição única de um dos fotógrafos mais influentes da segunda metade do século XX.
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“Klein estava sempre a quebrar regras”, explica-nos David Campany, curador de “O Mundo inteiro é um palco”, exposição única de um dos fotógrafos mais influentes da segunda metade do século XX. Autor de fotografias marcantes e icónicas, tanto de moda e de capas da “Vogue”, como das ruas de Tóquio ou do seu nativo Harlem, William Klein é mostrado ao público, naquela que é a mais ambiciosa e abrangente mostra da sua obra desde que morreu, em 2022. Para ver no MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia), em Lisboa, até fevereiro.
William Klein (1926-2022) era o “crossover” em pessoa, adianta Campany. “Ele fazia tudo. Em fotografia, fotografia abstrata, moda, desenhava livros, escrevia livros, fazia capas, era um pintor, figurativo e abstrato, era realizador, de documentários e filmes”, enumera.