"Não Consigo Manter a Fé" é o mais recente álbum dos Xeque-Mate. O grupo nortenho regressa aos palcos em dezembro com dois espetáculos especiais: o primeiro em Lisboa, no dia 3, e o segundo no Porto, no dia 17.
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Depois dos álbuns "Em Nome do Pai, do Filho e do Rock"n Roll" (1985) e "Æternum Testamentum" (2016), Xeque-Mate apresentam agora "Não Consigo Manter a Fé", um disco "bem mais evoluído, com uma sonoridade melhor e também com muito mais impacto a nível sonoro", defende Xico Soares, vocalista e um dos fundadores do grupo, ao JN. "Acredito que este é o melhor disco de sempre da banda", remata.
Com nove temas, o disco será a grande atração do concerto na sala de espetáculos RCA, em Lisboa, no dia 3 de dezembro, que contará com participação da artista Rute Fevereiro. Para abrilhantar a festa do dia 17 no auditório CCOP, no Porto, marcarão presença os artistas José Sousa e Vítor Matos.
"Esta malta nova que ouve metal há relativamente pouco tempo, considerando as nossas idades mais evoluídas, não nos conhece. (...) Por isso, fazer um espetáculo em Lisboa vai ajudar a divulgar o que fazemos atualmente". A banda esteve afastada dos palcos entre 1989 e 2007.
Sobre o futuro, Xico Soares pouco revela, apenas deixa uma certeza: "2023 será um ano fantástico". "Já temos algumas datas marcadas para 2023, mas a agenda ainda não está fechada".
O grupo, fundado em 1979, ficou conhecido nos anos 80 com singles como "Vampiro da Uva" e "Ás do Volante" e é apontado como fundador do heavy-metal em Portugal.