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Estão apuradas as dez canções de onde sairá o representante português a Turim.
Com a realização da segunda semifinal, na passada segunda-feira, dia 7, ficaram apurados os dez temas finalistas do Festival da Canção 2022 - um deles vai disputar a presença na Eurovisão, em Turim, Itália, nos dias 10, 12 e 14 de maio. O estúdio 1 da RTP volta a receber neste sábado, dia 12, as músicas mais votadas pelos jurados e pelo público, que se destacam pela pluralidade de sons e influências: se "Código 30" dos Pepperoni Passion, traz o hip-hop; "DÉGRÁ.DÊ", com interpretação de Pongo e Tristany, homenageia o kuduro; enquanto "Corpo de mulher", de Milhanas, exulta a condição feminina; Syro embala o público com a balada "Ainda nos temos"; e "Fome de viagem" lança Inês Homem num regresso a sons do passado inspirados por musicais e pelo Brasil.
O cantor falou ao JN poucos minutos depois de ter saído do palco e ainda emocionado por ter cantado ao vivo. "Quando a canção saiu o feedback foi muito bom mas nunca se sabe, podia subir ao palco, fazer uma borrada e estragar tudo", afirma Syro. "Fico contente por ter estado à altura e ter passado. Da parte da produção estava tudo incrível, nada nos faltou, só aponto o dedo a mim próprio, porque os nervos às vezes fazem tremer um bocadinho, mas acho que correu bem."
Turim está no horizonte. "Não vou ser hipócrita e dizer que não gostava de ir, ainda por cima é um destino que não conheço. Mas tenho vivido isto passo a passo", remata o intérprete.
Aurea e "Why" também têm presença garantida na final no próximo dia 12. "A responsabilidade é deixar os nossos orgulhosos e dar sempre o melhor de mim, embora tenha tremido por todos os lados", afirma a cantora. "Quando escrevi a letra senti uma necessidade de fugir às canções de amor e uma das coisas que tenho mais no pensamento desde que amadureci é que na vida de adulto falta a magia que tínhamos em criança, o coração puro e a bondade. Senti necessidade de escrever acerca disso", finaliza.
Eládio homenageado
Na passada segunda-feira, dia do 65.º aniversário da RTP1, a estação fez uma retrospetiva da história do Festival e homenageou um dos decanos da apresentação da estação pública, Eládio Clímaco. Também lembrado foi José Carlos Malato - que conduziu a gala com Tânia Ribas de Oliveira -, por festejar 58 anos nesse dia.
A final será, uma vez mais, apresentada por Filomena Cautela e Vasco Palmeirim, com Inês Lopes Gonçalves a fazer reportagem e a ouvir os intérpretes e compositores na Green Room.
