
Pedro Correia / Global Imagens
A poucas semanas do regresso aos Coliseus (no Porto no dia 24 e em Lisboa no dia seguinte), Carminho vai aventurar-se pela primeira vez no território das performances e das instalações artísticas.
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A apresentação acontece já nesta terça-feira, numa cerimónia para convidados e de acesso restrito, mas à qual alguns fãs podem habilitar-se participando num passatempo que decorre nas páginas das redes sociais da fadista. Os vencedores receberão uma mensagem privada no próprio dia a indicar o local da sessão.
"Maria - o nome da memória" é o título desta performance/instalação para cuja concretização Carminho contou com a presença de três fotógrafos e artistas plásticos renomados, como Julião Sarmento, João Pedro Cortes e Inês Gonçalves.
Ao longo de quatro dias, Carminho foi o alvo das objetivas destes três artistas, que a retrataram em universos próprios, reveladores das etapas de crescimento por que a jovem passou ao longo dos anos. O primeiro desses trabalhos remonta aos anos iniciais de Carminho, quando o fado ainda não se tinha insinuado perante a jovem. No segundo, são feitas referências aos anos que viveu em Alfama (dos 12 até à idade adulta) e às influências que o fado foi exercendo sobre si, até ao momento em que o assumiu como linguagem de expressão artística favorita. Por fim, a terceira e última fase mostra a artista de hoje, que concebeu o mais recente disco, "Maria", à sua imagem.
"Não vou limitar-me a cantar. Vou performar e, acima de tudo, mostrar o mundo que construí sobre as inspirações que deram origem ao disco. Tem muito do meu passado, mas sem deixar de contar as influências atuais", explica Carminho, confessando ainda a sua expectativa por estar ligada "a algo que nunca fiz na minha vida".
