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O ator britânico Albert Finney morreu, esta sexta-feira, aos 82 anos.
Segundo a imprensa britânica, Finney estava doente. Em 2011 tinha-lhe sido diagnosticado um cancro nos rins, que tinha conseguido superar.
"Albert Finney, de 82 anos, morreu em paz, com os que lhe eram mais próximos ao seu lado, após uma breve doença. A família pede privacidade neste momento triste", lê-se num comunicado divulgado por um porta-voz da família e citado pela BBC.
Albert Finney nasceu em 1936, em Salford, nos arredores de Manchester. Estudou na Royal Academy of Dramatic Arts, escola onde foi colega de outro lendário ator inglês, Peter O'Toole.
Nos últimos anos, dois papéis no cinema americano registaram-no no imaginário coletivo: o de advogado que ajuda a personagem de Julia Roberts em "Erin Brockovich"; e como um dos protagonistas de "Big Fish", do filme de Tim Burton.
"Albert Finney, de 82 anos, morreu em paz, com os que lhe eram mais próximos ao seu lado, após uma breve doença. A família pede privacidade neste momento triste", lê-se num comunicado divulgado por um porta-voz da família e citado pela BBC.
Estreou-se profissionalmente aos 19 anos, altura em que integrou o elenco de vários filmes televisivos, mas Albert Finney tornou-se conhecido internacionalmente ao interpretar o papel principal do filme "Tom Jones, romântico e aventureiro" (1963), de Tony Richardson, que lhe valeu a primeira nomeação a um Óscar, na categoria de Melhor Ator.
Depois disso, foi nomeado para o Óscar de Melhor Ator por "Um Crime no Expresso do Oriente" (1974), de Sidney Lumet, "O Companheiro" (1983), de Peter Yates, e "Debaixo do Vulcão" (1984), de John Huston, e para o de Melhor Ator Secundário em "Erin Brockovich" (2000), de Steven Soderbergh.
Das cinco vezes que esteve nomeado nunca marcou na presença na cerimónia de entrega dos Óscares, que decorre em Los Angeles, nos Estados Unidos. Em 2012, numa entrevista ao Manchester Evening News explicou porquê: "Parece disparatado ir até lá e implorar por um prémio".
Albert Finney fez também parte do elenco de filmes como "007: Skyfall" (2012), de Sam Mendes, e "O Legado de Bourne", de Tony Gilroy.
A longo da carreira, deu vida a dezenas de personagens, vestindo a pele de figuras tão diferentes como Winston Churchill, João Paulo II, um advogado sulista norte-americano, um gangster irlandês ou um vampiro do século XVIII.
