
Pedro Granadeiro / Global Imagens
O arquiteto Alvaro Siza Vieira recebeu, na semana passada, o "Grand Prix de arquitetura" francês, um descendente do histórico "Prix de Rome", renegado pelos revolucionários do maio de 1968, mas agora recuperado pela Academia de Belas Artes francesa.
Para fazer renascer o prémio, a entidade decidiu atribuir o prémio a Siza Vieira, que tem pouca obra em França, com a exceção da igreja de Anastasis, Saint-Jacques-de-la-Lande, foi inaugurada o ano passado. Sublinhando a obra "magistral" e o "percurso humanista",a Academia quis assinalar uma trajetória exemplar.
https://twitter.com/AcadBeauxarts/status/1181973038629314563
Na nova fase, o prémio, que tem um valor de 35 mil euros, distinguirá uma personalidade com uma carreira relevante em anos ímpares e um jovem talento em anos pares. A arquitetura de Siza Vieira foi distinguida pela sua capacidade de se fundir na paisagem, na cultura local, mas também pela história da modernidade ligada a Alvar Aalto e Le Corbusier.
Aos 86 anos, é o arquiteto vivo mais condecorado, cujo palmarés inclui os prémios Pritzker ou o Praemium Imperiale.
