Originalmente concebida para a cantora, compositora, atriz e ícone de moda Jane Birkin, a mala homónima da autoria da Hermès vai ser leiloada a 10 de julho, em Paris, pela Sotheby’s
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Encomendada originalmente em 1984 e fruto da colaboração imprevista entre a atriz e cantora Jane Birkin e o então diretor-geral da Hermès International SCA, Jean-Louis Dumas, a mala Birkin conquistou, ao longo de anos, um lugar de destaque no mundo dos acessórios de moda, sendo ainda hoje um dos modelos mais cobiçados.
Um caso de sucesso em que o óbvio aconteceu: a necessidade aguçou o engenho. Birkin revelou em múltiplas ocasiões que a ideia nasceu num voo, quando viajou ao lado de Dumas e aproveitou o momento para lhe dizer que faltava à Hermès uma mala que acomodasse o facto de ela precisar de espaço por ter três filhos e ter de transportar inúmeros objetos. A cantora anglo-francesa, que morreu em 2023, terá então desenhado a sua ideia num saco de enjoo e entregou-a ao diretor-geral. Nascia assim a Birkin, que agora volta a ser leiloada, a 10 de julho, em Paris. Ainda sem preço base de licitação, pode tentar a sua sorte aqui.
Jane Birkin vendeu a mala em 1994 com o propósito de angariar fundos para uma entidade que lutava contra a SIDA. Seis anos depois, a mala de couro preta voltou a ser leiloada, tendo estado até agora nas mãos de uma colecionadora